De onde vem a força das mães?

E me desculpem o povo da maternidade “cor de rosa” mas nossa, como é difícil, como é trabalhoso, como é exaustivo.

Tenho filho de 9 e de 6.

Às vezes quem tem bebê me pergunta se o cansaço e o trabalho melhoram quando crescem. E eu sempre digo: não melhora, só muda, de cansaço físico para mental. Os “cuidados” passam a ser cada vez menores e o educar toma conta do pedaço.

E esse educar é difícil, afinal eles não são mais aqueles bebês que levávamos de um lado para o outro e vestíamos do jeito que queríamos . Eles agora são cheios de nãos, opinião, quereres e testam a gente o tempo todo.

Passamos o dia todo explicando o que é certo o que é errado, porque sim, porque não. Essa parte de explicar é uma delícia, o problema é que muitas vezes os filhos fazem questão de não entender e de não obedecer. E essa desobediência e testar o tempo todo faz parte de “ser filho”, não tem jeito.

Por isso a nossa força tem que ser maior e mais forte do que a deles, tem que ser grande e profunda. E cansa? Sim, cansa muito.

Mas eu acho que quando tem uma mãe muito cansada passa um anjo e faz os filhos falarem doçuras como essa para a gente sentir que tem valor para eles e renovar as energias para seguir em frente.

E posso falar, nessas horas eu concordo com o pessoal da maternidade “cor de rosa”.