Pai é PAI e não ajudante da mãe

Pai é PAI e não ajudante da mãe

Adoro ler os textos do Içami Tiba. Ele é médico Psiquiatra, Psicoterapeuta e Psicodramatista e já atendeu milhares de adolescentes e suas famílias. Além disso, escreve livros e ministra palestras! Acredito demais em tudo o que ele escreveu nesse texto super atual e muito bom para refletirmos! Meninas peçam para os maridos lerem e vamos deixar eles serem pais e não nossos ajudantes!

Boa Leitura!

 

“Paternidade é uma função própria do pai, com direitos e obrigações familiares importantes. Pai não é coadjuvante da mãe, é seu complementar.

            A mãe costuma pedir ajuda ao pai: Ajude aqui, por favor, fique um pouco com as crianças! Ele acha que está apenas ajudando a mãe e não se sente fazendo a sua parte. Muitos pais nada fazem enquanto suas mulheres não pedem. Para os filhos não interessa se é a mãe que está muito ativa ou se o pai é muito passivo. O que eles precisam é de pai e de mãe. Neste ponto, alguns pais reclamam que suas mulheres os tratam como se fossem filhos.

            Paternidade é a atitude de estar pronto a atender seus filhos, sem esperar que a mãe peça.

            Um pai acomodado, além de não ser um bom exemplo na família, estimula o filho a explorar a mãe. Numa família assim pode se estabelecer uma confusão entre pai acomodado/pai bonzinho e mãe ativa/mãe rabugenta – quando na realidade o pai é negligente e a mãe ativa é obrigada a cobrar as obrigações de todos.

            Fica muito clara esta situação quando uma mãe reclama que ela é a “pãe” da família. Ela tenta preencher também as funções de pai, o que é quase impossível.

            Há muitos homens, no entanto, que já assumem bem mais seu papel. Muito longe de querer substituir a mãe, eles querem tomar parte na educação do filho. Reparei em um passageiro que, em pleno voo, trocava as fraldas de seu bebê, que deveria ter um ano de idade. A mãe não estava presente. Um bebê cuidado pela mãe e pelo pai cresce com menos preconceitos e com menos machismo. Aquela família parece estar desenvolvendo a Alta Performance.”

                             Içami Tiba

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Thaís Vilarinho

Mãe de dois meninos lindos Matheus e Thomás, Fonoaudióloga Clínica. Pratico corrida e Muay Thai. Adoro escrever, viajar, escutar música, ver um bom filme, sair e estar com a família e os amigos. Sou curiosa, adoro conhecer e aprender coisas novas.

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76 Comentários

  1. André - 25 de outubro de 2015

    leia por favor , se não consigo me expressar é assim q me sinto e como vejo a situação !
    Tenta lembrar-se sempre dessas palavras e não me ajudar , mas assumir aquilo q lhe é de responsabilidade !!!
    Te amo e quero continuar te amando !!!!

  2. Maria Cristina - 25 de outubro de 2015

    Não tive contato com os meus pais
    fui criada com outra família, fui uma
    criança que nunca tive carinho de família, até hoje nunca tive pessoas
    para me orientar o que é bom e o que é de melhor, sempre o que eu
    achava que era de melhor pra mim.
    Só sei que sou uma pessoa carente
    de pai e mãe, mais vou levando a vida do meu jeito e tenho uma psicóloga que eu posso contar com ela nas minhas aflições, se não fosse
    as terapia que estou fazendo acho que muitas coisas eu hoje não estariam aqui para contar lá hoje estou bem graça à Deus e à minha
    psicologa.

    • Thaís Vilarinho
      Thaís Vilarinho - 30 de outubro de 2015

      Oi Maria Cristina,
      Sinto muito! Força, a terapia ajuda muito! Obrigada por comentar!

    • Nóli Maria - 9 de novembro de 2015

      Dura Realidade, e tão normal que encontrar uma família de verdade é como encontrar uma agulha no palheiro. Em meio a tudo isso, as mulheres não conseguem ficar sem um homem ao lado e muito menos sem seu órgão genital, ainda colocam ter FILHO como projeto de vida e muito mais. Com isso, sofremos o resultado de uma sociedade sem nenhum padrão familiar. Homem não ter um filho é tão normal, vai a mulher ficar solteira e sem filho?! O machismo continua desde sempre. Mulheres só serviam para ter e cuidar de filhos, do marido, da casa e pilotar fogão. Só uma coisa não mudou, TER FILHOS, se a mulher não ter filhos ela é vista com discriminação, com desconfiança. MULHERES pensam que para serem completas precisam ter filho. Precisam acordar, isso sim. Ter um filho é tão fácil, quero ver cuidar, ensinar, educar… E o mais importante, QUEM AMA CUIDA, logo a responsabilidade não é só da mulher. Logo, não tenha um filho se não cuidará dele. Não tenha um filho se o abandonará, mesmo que seja pensando no melhor para ele, pois jamais será. Se é pobre e não condição, então não tenha um filho, o ESTADO disponibiliza preservativos… Ia precisar de muito tempo para falar tudo que penso

  3. Emilio Mattos - 26 de outubro de 2015

    Conheço um caso que é exatamente o oposto. Onde você lê “mãe”, escreva pai e onde você lê “pai”, escreva mãe. Vai se encaixar perfeitamente.

    • Thaís Vilarinho
      Thaís Vilarinho - 30 de outubro de 2015

      É Emilio, com toda a certeza casos coo essa acontecem. Mas na nossa sociedade os maiores casos são como esses. Ainda carregamos muito o machismo na nossa cultura, o que é uma pena! Bjs

  4. Marinha Luiza - 26 de outubro de 2015

    Sensacional!
    Ainda não tenho filhos, mas enxergo exatamente dessa maneira.
    Um pai não ajuda a mãe a cuidar dos filhos, assim como um marido não ajuda a esposa a cuidar do lar.
    Eles estão exercendo uma função que também lhes cabe.
    Meu pai é super presente e acho muito importante para a construção de quem eu sou hoje.

    • Thaís Vilarinho
      Thaís Vilarinho - 30 de outubro de 2015

      Oi Marinha Luiza,
      É exatamente isso!
      Qu maravilha ter um pais assim bjos

    • Nóli Maria - 9 de novembro de 2015

      Tomara que vc não queira ter filhos, assim foge do padrão que toda mulher tem que ter um filho, em meio a tudo isso, as mulheres não conseguem ficar sem um homem ao lado, muito menos sem seu órgão genital, ainda colocam ter FILHO como projeto de vida e muito mais. Com isso, sofremos o resultado de uma sociedade sem nenhum padrão familiar. Homem não ter um filho é tão normal, vai a mulher ficar solteira e sem filho?! O machismo continua desde sempre. Mulheres só serviam para ter e cuidar de filhos, do marido, da casa e pilotar fogão. Só uma coisa não mudou, TER FILHOS, se a mulher não ter filhos ela é vista com discriminação, com desconfiança. MULHERES precisam acordar.

  5. Freaking Dike - 27 de outubro de 2015

    É um lindo texto! Concordo sim! Meu marido mesmo, não é porque ele passa o dia trabalhando de segunda a sábado que ele não vai dividir as tarefas comigo durante o pouco tempo que ele está em casa. Ora essa! Eu cuido dos filhos, administro os empregados e ainda tenho que fazer meus tratamentos estéticos, academia, levar e buscar no inglês, ufa!
    Imagina se ele não vai me ajudar! Principalmente no domingo, que é justamente o dia que não tem empregado e ele está em casa, pode muito bem dá banho e trocar as fraldas ao invés de descansar e assistir futebol

  6. Vera - 27 de outubro de 2015

    Sou mãe de duas moças e um rapaz.Nunca meu marido me ajudou com os filhos,é um bom pai, mas essa de ajudar,nem pensar,nem nas tarefas de casa!
    É nordestino e careta!!!
    Das antigas e não muda de atitude!!!
    Meu filho, é um super pai, dedicado e um senhor dono de casa!!!
    Ainda bem q não herdou os “dons” do pai,nesse sentido…

  7. Fábio - 27 de outubro de 2015

    Sou pai, vivo um relacionamento há 11 anos e somos casados há 8.
    Temos uma esperta menina de 6 e, desde o seu nascimento, cuido de minha filha.
    Trabalho de casa e minha profissão me permite uma proximidade maior na rotina de nossa filha. Diferente da minha esposa que trabalha longe e, por conta do tempo perdido no deslocamento em uma cidade caótica como o Rio de Janeiro, sai muito cedo e só se reúne conosco a noite e fins de semana.
    Nunca foi uma questão para nós a divisão de tarefas e sempre me incomodou a ideia de que o homem “ajuda”. Entendo que, na sociedade machista brasileira na qual vivemos, a mulher é sinônimo da “dona de casa”. Por conta disso, sempre vivi e continuo vivenciando as reações mais diversas quando outro(a)s vêm a saber que é minha a responsabilidade tanto com a casa, quanto com a nossa filha (alimentar, dar banho, vestir, pentear, disciplinar, acompanhar nos exercícios escolares, levar para brincar na praça, combinar atividades com seus amiguinhos, etc.). Ouço expressões do tipo “Nossa, que coisa rara! / Como você consegue? / Que pai de ouro! / Você é muito guerreiro! / Sua mulher tem muita sorte! (héin?!)”, e por aí vai… Sério? Não é o mais natural ser de quem pode, ou tem mais condição, a responsabilidade com as questões da casa onde vive com sua família???
    Se optamos por viver com alguém e, juntos, tivemos uma criança, não é lógico que a responsabilidade para criação e manutenção de um ambiente saudável familiar e de vida seja de ambos?

    • Giseli - 28 de outubro de 2015

      Fábio, concordo 100% com você, mas entenda a reação das pessoas, já que a grande maioria dos homens não pensam e tampouco agem como você. Isso é ao mesmo tempo um elogio e a sinalização de que vivemos um sério problema, o machismo, que gera graves consequências na família e na sociedade como um todo.

    • Aliny Inocêncio - 28 de outubro de 2015

      Infelizmente a maioria dos homens não pensam assim Fábio.
      Você pode observar os outros comentários que a maior parte dos pais não tem a sua consciência e agem como tal, assim como em outras famílias que você conhece e tem contato.
      Penso que através de sentimentos e ações como as suas ajudam as gerações seguintes a diminuir a persistência de violência e machismo com as mulheres.
      A Reforma Intima nos leva ao autoconhecimento que leva a mudança e mais humanidade e amor aos seres deste planeta. Precisamos caminhar rumo a este objetivo.
      Içami Tiba sempre muito sábio e amoroso em suas palavras. Muito bom!

    • Thaís Vilarinho
      Thaís Vilarinho - 30 de outubro de 2015

      É exatamente isso Fábio! Seu pensamento é perfeito! Se todos pensassem assim ahhhhh com seria bom! Obrigada pelo seu comentário! Espero que ajude outros pais entenderem que não são ajudantes e sim que tem que cumprir o seu papel de pai!

    • Nóli Maria - 9 de novembro de 2015

      Você é uma exceção, casos como o seu são raros. A reação das pessoas para a sua situação é igualzinha quando um casal não tem filhos por opção, coisa rara ou quando uma mulher opta ficar solteira e sem filhos. Ela é vista com desconfiança, com discriminação. É obrigação dela ter um filho, para o homem é extremamente normal não ter filho ou nunca casar. A mulher precisa ter um filho para ser completa…

  8. raquel costa - 27 de outubro de 2015

    Vivo um relacionamento de 16 anos onde meu marido acha q cuidar do lar e dos filhos e obrigação da mulher nao concordo com ele pois acho q os dois tem cuidar fo lar efis filhos ….

    • Thaís Vilarinho
      Thaís Vilarinho - 30 de outubro de 2015

      Raquel sinto muito, mas será que com conversa não tem como mudar esse pensamento dele? Tente vai atrás do que acha correto! não aceite! enfrente de uma maneira educada e com conversa. Bjos com carinho

  9. Juscelino - 31 de outubro de 2015

    Belo texto.
    Infelizmente, não observa-se o fraldário nos banheiros masculinos de shoppings. Encontra-se presente tal estrutura apenas nos toiletes femininos, o que traz à baila a reflexão acerca da supressão da figura do pai como cuidador, relegando apenas ao ente feminino o dever de tratar do filho.

  10. Fabrício - 31 de outubro de 2015

    Thais, e quando o pai também eh mãe? Minha esposa não faz praticamente nada. Para você ter uma ideia ela passa repelente ao invés de protetor solar no menino.

  11. lanny - 1 de novembro de 2015

    Simplesmente AMEI.
    Disse tudo e realmente é assim q acontece tiro por mim meu marido n me ajuda em nadA, temos dois filho um de 02anos e o outro de 11meses, e so faz se eu pedi pq se n fica com a cara no celular jogando.
    Aff
    Mas amei o texto.
    Bjs

  12. Mariana Galon Xavier - 1 de novembro de 2015

    Bem, tento ser mais que mãe, pois o pai biológico não quis saber de nada… mas enfim, quem cumpre papel de pai dele é o meu, e graças a Deus tem sucesso nessa empreitada! Meus pais me ajudam a tornar a batalha vencível. O criamos para ser diferente do ” pai” dele, que só consta no papel.

  13. Marcia Bergami - 2 de novembro de 2015

    Eu sempre fui “Pãe”, mesmo enquanto fui casada. Quando me vi separada e com dois filhos para criar sozinha, confesso que bateu uma insegurança por eu não saber como eu lidaria com tantas situações supostamente novas para mim. Para minha surpresa, ou não, eu tomei consciência, ao longo do tempo, de que eu precisaria agir da mesma forma como eu agia anteriormente. Lógico que é impossível substituir integralmente a figura paterna. Mas, no meu caso, como houve abandono emocional, abandono financeiro e abandono educacional por parte do pai dos meus filhos, eu conduzo e oriento muito bem os meus fillhos, sempre dialogando bastante e, muitas vezes, eles participam ativamente das decisões tomadas em nosso lar.

  14. Fernanda Liberato - 2 de novembro de 2015

    Nossa! Que texto maravilhoso! Às vezes as coisas acontecem de uma forma tão natural que nem percebemos que não são tão naturais assim. Quando pedimos às coisas, achamos mesmo que estão nos pedindo um favor e de tanto pedir, acho que eles devem acreditar que realmente é um favor que estão fazendo…meia olhos se abriram rsrs Uma coisa tão óbvia e eu nunca percebi.
    Meu esposo já foi assim, mas depois de passar uma fase muito triste da perda da minha mãe, tive que me ausentar para ficar ao lado dela, o que obrigou meu esposo e minha filha a ficarem mais tempo juntos. Eles acabaram criando os laços e jeitos só deles e eu acabei percebendo que muitas vezes nós mães centralizamos muito as funções achando que ninguém vai cuidar como cuidamos, ninguém vai amar como amamos, dar aquele carinho que “só mãe sabe dar”. Quando minha mãe faleceu e eu retornei à minha rotina em casa, encontrei meu esposo mais forte, posicionado, participativo e minha filha mais independente. Percebi que além de não dar espaço para que ele interagisse mais, eu queria cuidar tanto que não a deixava crescer.
    Sendo assim, acho que além de pais terem que fazer papéis de pais, temos que dar a oportunidade para que eles façam e confiar mais no jeito “diferente” deles rsrs. Talvez não prendam o cabelo do jeito que queremos ou não combinem tão bem a roupa com o sapato, mas eles estarão participando mais da vida da pessoa mais importante de nossas vidas e deixando com que nossos filhos se sintam amados e queridos pelos dois.
    Já virei sua fã. Amei tudo o que escreveu e sua forma de pensar.

  15. Ícaro - 2 de novembro de 2015

    Olá, gostei do post muito instrutivo, sou pai de um pequeno garotinho lindo, que nasceu a apenas 5 dias eu o amo como todo pai deve amar seus filhos, estou procurando participar da educação e dos cuidados dele e difícil quebrar paradigmas e também de ser criticado pela mãe dele minha esposa ao mesmo tempo. Quero dizer eu sei que levo 10 min pra trocar uma fralda mas eu quero troca- la mesmo assim sei que não sei bem quando ele ta com fome ou sono ou outra coisa ou que não faço idéia como e amamentar mas estou la perto estou perguntando estou aprendendo mas mesmo assim sou criticado não deixam eu fazer isto ou aquilo e quando faço sozinho de noite e ele chora dizem que eu estou maltratando ele gostaria de falar que pelo menos eu como pai estou procurando ser pai, mas diga as mães que existe um tempo de aprendizado não mande eles pararem não chegue junto e grite você esta machucando ele ajude não saia de junto mas nos deixe fazer porque muitas vezes temos medo de fazer as coisas do bebê porquê achamos que não somos capazes ou não temos jeito pra isto e ouvimos nossos amigos nosso pai e outros homens que falam que sua esposa vai te esquecer que você so vai ouvir críticas que nada em casa ou nada que você faz e bom o suficiente pois nos vamos la e fazemos e depois e prontamente desfeito porque não ta bom ou o bebê não vai gostar então começamos a nos sentir fora daquela realidade e voltamos pra aquilo que fazemos bem e trazer o dinheiro trazer o conforto trazer a segurança e ficamos cada vez mais distantes da criança pra não irritar a mãe dela pois pensamos eu não sei fazer então não vou me meter não vou brigar so quero paz quero harmonia mães esposas tenham a paciência com seus maridos não temos o mesmo jeito com crianças mas a maioria de nós quer aprender então ensinem.

    • Thaís Vilarinho
      Thaís Vilarinho - 2 de novembro de 2015

      Ícaro muito bem! Aplausos pra vc. Penso que isso deve acontecer demais! uma pena! Leia o nosso texto E o casamento depois dos filhos? Vc vai gostar!

    • kgp - 6 de novembro de 2015

      Icaro, vc está certíssimo em participar! Mesmo demorando 10 min. para trocar fralda. Também é tudo novo para nós mães diferença que mesmo fazendo errado a sociedade espera que esteja certo então acham q td que fazemos é sempre certo. Também erramos. Meu marido é uma verdadeira mãe, quando meu filho nasceu ele assumiu o banho, as trocas de fraldas com muita dedicação mesmo sem nunca ter feito e hoje não há nada que eu faça q ele tb não faça. Graças à deus ele é Perfeito!

  16. Terezinha - 2 de novembro de 2015

    Incrível os textos, Realmente os Pais tem que ter obrigações para com seus filhos .

  17. Fernando - 2 de novembro de 2015

    Sou pai de duas crinança, sempre troquei fraldas preparei mamadeiras fiz eles dormirem de madrugada enfim… Até hoje eles pedem para eu preparar o mamá e sempre vão pra mãe quando chamo sua atenção. A mãe é do tipo que grita ao invés de agir, eu sempre digo que isso prejudica ainda mais do que umas palmadas. Tô errado?

    • Thaís Vilarinho
      Thaís Vilarinho - 3 de novembro de 2015

      Oi Fernando Parabéns por ser um pai que sabe e cumpre o seu papel. Quanto aos gritos, não sei se prejudica mais. Mas sei que prejudica muito! Bjos

  18. Anne - 2 de novembro de 2015

    Acho que isso tem que ser lembrado e ressaltado sempre. Infelizmente ainda predomina na nossa sociedade uma relação parental unilateral, cujo grosso da responsabilidade recai sobre a figura materna. Nesse contexto, também acho que é preciso atentar para as novas relações que têm surgido e os problemas daí decorrentes. Pois noto que infelizmente muitas mulheres internalizaram o machismo que impõe a elas a quase total responsabilidade sobre os filhos a tal ponto, que parecem não estar preparadas para dividir tais responsabilidades. E tendem a dificultar o exercício pleno da responsabilidade paterna, tentando tomar para si todo o controle da vida dos filhos de forma autoritária, e tratando a ação ativa do pai como provocação, por julgar que se trata de algo que ele não deveria estar fazendo, por julgar que ele está invadindo um espaço que não cabe a ele. Como diz o texto: “pai não é coadjuvante da mãe”, e essa é uma tomada de consciência que vale pra todos! A formação dos filhos deve se dar a partir de uma relação parental dialogada, os pais precisam participar também das tomadas de decisão.

  19. Luiza - 3 de novembro de 2015

    Fiquei com vontade de imprimir e distribuir no semáforo!
    Quando uma criança é “mal educada” todo mundo pergunta logo: “cadê a mãe?”. E os pais??? Nada!
    Nós mulheres vivemos sobrecarregadas. Não é à toa que temos muito mais depressão que os homens.

  20. Raphael - 3 de novembro de 2015

    Sempre quis participar. No hospital onde o meu filho nasceu tinha uma enfermeira que veio me chamar e disse bem assim: -“O Sr vai precisar aprender isso cedo ou tarde. Então venha comigo e eu vou lhe dar uma aula relâmpago sobre como limpar o bebê e também dar banho.”
    Pronto. Ela fez uma vez, ali mesmo no quarto do hospital e depois eu fiquei encarregado dessa função até mesmo quando minha ex estava em casa, se eu estivesse também, era eu que dava banho e trocava as fraldas.
    Sempre tento levar os pequenos na escola, nos dias de hoje e quando posso vou até buscá-los.
    Tento fazer com que eles tomem banho sozinhos, mas fico ali do lado olhando.
    O meu filho tem, hoje, 5 anos e com o novo relacionamento ganhei também uma filha de 6 anos. Em Abril vai chegar mais uma menina. Vou continuar tentando fazer o melhor possível. Pra cooperar ajudando. Tudo junto e misturado.

  21. Fabiana machado de Oliveira - 3 de novembro de 2015

    Eu infelizmente fui cobrar responsabilidade eu fui abandonada e rejeitada grávida. Estou com 5 meses de gravidez tentando ser forte.

  22. Leandro Ferrari - 31 de janeiro de 2016

    Interessante o que escreveu. Gostaria de enviar um artigo sobre licença parental, de minha autoria, e publicado em uma revista especializada em Direito. Já tentei repassar a alguns parlamentares e eles pouco se importaram com o tema, que seria criar um período de tempo específico que ambos os pais poderiam compartilhar, reduzindo as desigualdades entre homens e mulheres.

  23. Otto Mayer de Aquino Cordeiro - 31 de janeiro de 2016

    Esse texto não passa por pais separados (pelo menos não exatamente). Também não trata do indivíduo, ele é bem genericista (se é que existe essa palavra), fala muito sobre o machismo e não sobre a importância da criação bem dada, seja como for.
    Como posso participar da educação do meu filho de uma boa forma se eu sou uma pessoa distante de mim mesma?
    E se o tal “pai dedicado” ensinar racismo e ainda mais machismo aos filhos?
    Julgar homens de machistas de forma genérica nunca vai chegar aos pés de uma luta por independência e equivalência de gêneros.
    Os cachorros são mais machistas a cada geração, já os humanos, menos, e isso se deve a um fator bem objetivo e magnífico: a ascenção da mulher no mercado de trabalho. Cachorro não tem mercado, só nós. A demonstração da equivalência de capacidades da mulher vs o homem no mercado que vem diminuindo o preconceaito.
    O Brasil é um país matriarcal!!! Mais de 50% das famílias são geridas por mulheres (que bom!!!)!!!
    Nós humanos somos tão animais quanto os cachorros. Basta ver nossa sociedade de 50 em 50 anos atrás pra se notar cada vez mais a semelhança com qualquer espécie. Somos animais.
    Somente com a continuação da evolução do pensamento racional vamos ter um combate real aos preconceitos de gênero.
    Donas de casa, deixem de ser! Combatam fazendo cada vez mais! De geração em geração vocês vão poder mostrar o troféu que já é de vocês!

  24. adriana - 31 de janeiro de 2016

    Deve ter casado com um alien! Não ajuda nada em casa e pouco participa da criação de nossa filha. E quando é hostilizado por ela, diz que eu a influência! Nem preciso…ela não é cega e nem burra…ela percebe sozinha, aos 4 anos!

  25. marcello - 1 de fevereiro de 2016

    Acredito que é importante abordar, neste caso, a atitude da mãe. Sou casado, pai de uma linda gênia de 3 anos, que, apesar de todas as observações de psicólogos, até hoje dorme com a mãe. Apesar de ter um bom relacionamento com ela, observo que minha participação na criação dela fica limitada pela interferencia da mãe. Trabalho 12h por dia, e faço faculdade a noite, o que limita meu tempo com ela. Como mudar algo assim?

  26. renata - 2 de fevereiro de 2016

    Eu tenho uma filha de 11 anos só paga pensão pai da minha filha nunca ajudou comprar um remédio nunca ajudou comprar material do colégio eu casei de novo padrasto da minha filha dá muito carinho para ela pai dela verdadeira nunca deu carinho para ela

  27. Sergio França - 16 de outubro de 2016

    Descobri que sou pai de um menino de 4 anos , o conheci e estou encantado, porém ele foi registrado e criado por outro pai , se for dita a verdade a esse garoto , acha que ele tera problemas?
    Eu não sabia que era meu filho mesmo……

  28. Alexandre Vianna - 27 de janeiro de 2017

    Olá!
    Primeiramente parabéns pelo blog Mãe Fora da Caixa!
    Estou passando por aqui para divulgar um trabalho de mapeamento da blogosfera de maternidade em que seu blog foi incluído…
    http://webinformado.com.br/blogs-de-maternidade/
    Críticas e sugestões para novos estudos são bem vindas!
    Abraço!

  29. Gisele - 1 de junho de 2017

    O meu marido sempre foi um homem que eu admirei muito…sempre cuidou de tudo e sempre me apoiou em tudo que eu quis fazer…era um sonho termos uma filha e sempre confiei que ele seria um pai maravilhoso…mas na minha gravidez já vi que muita coisa seria diferente das minhas expectativas…me senti muitas vezes sozinha pelo fato dele ser muito envolvido com o trabalho dele….muitas vezes me senti mãe solteira que enfrenta tdo sozinha… e agora que nossa filha nasceu me sinto muitas vezes humilhada de ter que pedir ajuda pra ele…até pra poder comer…tomar banho e usar o banheiro…qualquer coisa referente a bebe eu tenho q pedir e orientar mil vezes até o que ele vê com frequencia eu fazer…se naum flo ele esquece… eu sinto muita tristeza parece que fui iludida por esse homem que estou ha quase 15 anos junto…que eu imaginei que seria meu apoio e dividiria igualmente as preocupações e as tarefas da criação da nossa filha cmgo…e se eu reclamo fico pior pq ele se acha injustiçado…diz que faz o melhor q pode…e que eu não reconheço…

    • Thaís Vilarinho
      Thaís Vilarinho - 2 de junho de 2017

      Oi Gisele,
      É compilado porque o machismo está muito entranhado na gente. Acho que o melhor conselho é mesmo muita conversa. Bjos com carinho! Thaís

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